Decorreu
no dia 16 de janeiro, no auditório da Escola Secundária da Trofa, o seminário
intitulado: “O papel das bibliotecas escolares na aplicação das metas
curriculares" A iniciativa foi organizada pela Câmara Municipal da Trofa no
âmbito do trabalho desenvolvido pela Rede de Bibliotecas da Trofa.
O
seminário contou com a presença do vereador da cultura da Câmara Municipal da
Trofa, Renato Ribeiro, do representante do diretor da instituição, Mário, dos
convidados para este seminário: Fernando Pinto do Amaral, Comissário do Plano
Nacional de Leitura, Elsa Conde da Rede de Bibliotecas Escolares e Rosa
Mesquita docente e formadora das metas curriculares, do moderador do seminário,
António Pires, coordenador interconcelhio da RBE, do
bibliotecário da Biblioteca Municipal da Trofa, dos representantes das Divisões
da Cultura e da Educação da Câmara Municipal da Trofa, dos coordenadores
interconcelhios, dos professores
bibliotecários; dos membros das equipas das bibliotecas escolares e de professores.
O
seminário procurou motivar a reflexão em torno do papel determinante das
bibliotecas escolares no processo educativo, reforçando a sua importância nas
atividades e estratégias de ensino e aprendizagem, nomeadamente no que respeita
ao cumprimento das metas curriculares.
Rosa
Mesquita que intitulou a sua apresentação: “As
metas curriculares ou o regresso esperado da literatura?”, defendeu que as metas repõem o amor
pela literatura, permitem uma uniformização curricular, igualdade de oportunidades,
igualdade social e dão voz às vozes da nossa literatura.
Elsa
Conde apelidou a sua intervenção: "Biblioteca
Escolar, Currículo e Literacias", começou por defender que a biblioteca escolar
acompanha a revolução digital, que está em curso. Assim, a biblioteca escolar é
o espaço, dentro da escola, que melhor responde aos desafios do presente.
Acrescentou que as bibliotecas escolares contribuem para a igualdade de oportunidades,
igualdade social, de inclusão social e
induzem novas aprendizagens.
Pinto
do Amaral lançou o desafio: “Leitura obrigatória e
recreativa-metas curriculares e Plano Nacional de Leitura” e lembrou que
as bibliotecas escolares são espaços novos e bem apetrechados e que têm um
desafio: estimular os alunos. Recordou que devemos olhar para as listas do
Plano Nacional de Leitura como um conjunto de obras a ler e que há muita
leitura para lá das metas.
Resta-nos louvar a
autarquia trofense pela promoção deste seminário, numa altura em que se inicia
a aplicação das metas curriculares no ensino básico e se discute, publicamente,
as metas a aplicar no ensino secundário.
António Pires
Coordenador Interconcelhio RBE
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